domingo, 27 de outubro de 2013
"Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mt 7:1)
O que Jesus quis dizer quando disse para não julgar os outros?
Jesus disse a famosa frase : "Não julgueis, para que não sejais julgados." (Mateus 7:1)
Algumas pessoas usam isto para encerrar conversas quando o assunto se volta para a moralidade sexual.
"Jesus não disse para não julgar os outros?" Ou "Quem é você para julgar?"
Jesus quis dizer essas palavras para ser usado dessa maneira? Se não, o que ele quis dizer?
1) Não é uma cobertura para o comportamento imoral em geral
É claro que Jesus não tinha a intenção de que suas palavras fossem usados como um disfarce para um comportamento imoral.
Ele não quis sejam usados como um resposta pronta ou clichê para encerrar as tentativas de advertir as pessoas envolvidas em um comportamento imoral.
Na verdade, o próprio Jesus fez muitas advertencias sobre a conduta moral apropriada. Este é, na verdade, o assunto do Sermão da Montanha (Mateus 5-7), em que essas palavras são ditas.
2) Nem mesmo um disfarce para o mau comportamento sexual
Jesus tinha um pouco a dizer sobre a imoralidade sexual como a notar, por exemplo, no Sermão da Montanha, que mesmo a cobiça em pensamento era um pecado:
"Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela."
Mateus 5:27-28
3) Não é uma proibição de advertir os outros
Jesus também não tinha a intenção de que suas palavras seriam usados para impedir de se advertir os outros quando eles estão cometendo um comportamento pecaminoso .
sábado, 26 de outubro de 2013
O IV Concilio de Constantinopla mandou adorar imagens?
Alguns sites tem tentado usar a seguinte acusação:
Deviam aprender com catecismo de vocês católicos, pois a própria cartilha de Roma condena o que ela pratica:
"A idolatria não diz respeito apenas aos falsos cultos do paganismo. Continua a ser uma tentação constante para a fé. Ela consiste em divinizar o que não é Deus. Há idolatria desde o momento (((em que o homem h...onra e reverencia uma criatura [[[em lugar de Deus]]], quer se trate de deuses ou de demônios (por exemplo, o satanismo), do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do Estado, do dinheiro, etc., «Vós não podereis servir a Deus e ao dinheiro», diz Jesus (Mt 6, 24). Muitos mártires foram mortos por não adorarem «a Besta», recusando-se mesmo a simularem-lhe o culto. A idolatria (((recusa o [[[senhorio único de Deus]]]; é, pois, incompatível com a comunhão divina))).
A vida humana unifica-se na (((adoração do Único))). O mandamento (((de adorar [[[o único Senhor]]]))) simplifica o homem e salva-o duma dispersão ilimitada. A idolatria é uma perversão do sentido religioso inato no homem. Idólatra é aquele que «refere a sua indestrutível noção de Deus seja ao que for, que não a Deus."
(Catecismo da Igreja Católica, Parágrafos 2113, 2114)
Entretanto, Assim diz o Concílio de Constantinopla:
“Se alguém, não ADORA A IMAGEM de Cristo Salvador, não verá a sua forma no Segundo Advento. DA MESMA FORMA, honramos e ADORAMOS A IMAGEM da sua Imaculada Mãe, e as IMAGENS DOS SANTOS… Aqueles que assim não sentem, sejam amaldiçoados”.
[CANON III do Concílio IV de Constantinopla (869-870)].
sábado, 5 de outubro de 2013
Qual o destino após a morte?
A maior esperança cristã é esta: a vida não termina na morte, mas continua no além. E muitos perguntam “o que virá depois?”. Somente a fé católica tem resposta clara para esta questão.
A Carta aos hebreus diz que “está determinado que os homens morram uma só vez e em seguida vem o juízo” (Hb 9,27). Para nós católicos, isso liquida de vez com a mentira da reencarnação, que engana tantas pessoas, e as deixa despreparadas diante da morte, acreditando neste erro, e com uma falsa idéia de salvação.
São Paulo ensinava aos cristãos de Corinto, muito influenciados pela mitologia grega que dominava a região, que “ao se desfazer esta tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma habitação eterna, no céu” (2Cor 5,10). Mas, Paulo não deixou de dizer que “teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo. Alí cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo” (2Cor 5,10).
A Igreja nos ensina que logo após a morte vem o Juízo particular da pessoa. Diante da justiça perfeita de Deus, seremos julgados. Mas é preciso lembrar que o Juíz é o mesmo que chegou até o lenho da Cruz para que ninguém fosse condenado, e tivesse à sua disposição, através dos Sacramentos da Igreja, o perdão e a salvação que custaram a Sua Vida.
O matrimônio
"Então o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar.
E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem.
"Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem."
Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne."
Gênesis 2:21-24
Desde a criação, Deus já nos revela o sentido do matrimônio.
Jesus ao ser questionado sobre a possibilidade de divórcio, responde assim:
"Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,
E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem."
Mateus 19:3-6
O homem e a mulher pelo matrimônio, devem e se tornam apenas uma carne, a infidelidade macula essa união, ofende a Deus, a esposa ou esposo e atenta contra nós mesmos:
"Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;"
Efésios 5:28-29
E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem.
"Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem."
Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne."
Gênesis 2:21-24
Desde a criação, Deus já nos revela o sentido do matrimônio.
Jesus ao ser questionado sobre a possibilidade de divórcio, responde assim:
"Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,
E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem."
Mateus 19:3-6
O homem e a mulher pelo matrimônio, devem e se tornam apenas uma carne, a infidelidade macula essa união, ofende a Deus, a esposa ou esposo e atenta contra nós mesmos:
"Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;"
Efésios 5:28-29
Por que guardar o domingo e não o sábado?
Com efeito, no Decálogo se lê no terceiro mandamento:
"Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias, e farás neles as tuas obras. O sétimo dia, porém, é o sábado do Senhor teu Deus"
(Exodo 20, 8-10).
A Igreja, após a ressurreição de Cristo, passou a santificar o primeiro dia da semana, no lugar do sábado.
O motivo é que Jesus ressuscitou no Domingo, primeiro ou oitavo dia da semana, inaugurando a Nova Criação, libertada do pecado.
Assim o Domingo (= dominus, dia do Senhor) é a plenitude do Sábado judaico. Sabemos que o Antigo Testamento é um figura do Novo; o Sábado judaico é um figura do Domingo cristão.
O Catecismo da Igreja assim explica:
§2175 – “O Domingo distingue-se expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, cada semana, e cuja prescrição ritual substitui, para os cristãos. Leva à plenitude, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do Sábado judaico e anuncia o repouso eterno do homem em Deus. Com efeito, o culto da lei preparava o mistério de Cristo, e o que nele se praticava prefigurava, de alguma forma, algum aspecto de Cristo (1Cor 10,11)”.
Os Apóstolos celebravam a Missa “no primeiro dia da semana”; isto é, no Domingo, como vemos em Atos 20,7: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para a fração do pão…”
domingo, 22 de setembro de 2013
Considerações sobre o socialismo
O comunismo, princípio de empobrecimento
7. Mas, além da injustiça do seu sistema, vêem-se bem todas as suas funestas consequências, a perturbação em todas as classes da sociedade, uma odiosa e insuportável servidão para todos os cidadãos, porta aberta a todas as invejas, a todos os descontentamentos, a todas as discórdias; o talento e a habilidade privados dos seus estímulos, e, como consequência necessária, as riquezas estancadas na sua fonte; enfim, em lugar dessa igualdade tão sonhada, a igualdade na nudez, na indigência e na miséria. Por tudo o que Nós acabamos de dizer, se compreende que a teoria socialista da propriedade colectiva deve absolutamente repudiar-se como prejudicial àqueles membros a que se quer socorrer, contrária aos direitos naturais dos indivíduos, como desnaturando as funções do Estado e perturbando a tranquilidade pública. Fique, pois, bem assente que o primeiro fundamento a estabelecer por todos aqueles que querem sinceramente o bem do povo é a inviolabilidade da propriedade particular. Expliquemos agora onde convém procurar o remédio tão desejado.
A solução socialista
3. Os Socialistas, para curar este mal, instigam nos pobres o ódio invejoso contra os que possuem, e pretendem que toda a propriedade de bens particulares deve ser suprimida, que os bens dum indivíduo qualquer devem ser comuns a todos, e que a sua administração deve voltar para - os Municípios ou para o Estado. Mediante esta transladação das propriedades e esta igual repartição das riquezas e das comodidades que elas proporcionam entre os cidadãos, lisonjeiam-se de aplicar um remédio eficaz aos males presentes. Mas semelhante teoria, longe de ser capaz de pôr termo ao conflito, prejudicaria o operário se fosse posta em prática. Pelo contrário, é sumamente injusta, por violar os direitos legítimos dos proprietários, viciar as funções do Estado e tender para a subversão completa do edifício social."
(Carta Encíclica Rerum Novarum)[1]
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"A atração das correntes socialistas
31. Há cristãos, hoje em dia, que se sentem atraídos pelas correntes socialistas e pelas suas diversas evoluções. Eles procuram descobrir aí um certo número de aspirações, que acalentam em si mesmos, em nome da sua fé. Em determinado momento têm a sensação de estar inseridos numa corrente histórica e querem realizar aí a sua ação.
sábado, 14 de setembro de 2013
Fora da Igreja não há salvação?
Convenhamos o seguinte: para que uma pessoa crer em Jesus Cristo, é preciso que conheça ou já tomou conhecimento do Cristianismo, já que o verdadeiro cristão crê na Santíssima Trindade ( Pai, Filho e Espírito Santo). Digo isso, que para melhor explicar a sua pergunta à pessoa não venha afirmar que só acredite em Deus!
A partir desta argumentação venhamos a entender a Salvação Fora da Igreja Católica Apostólica Romana através do BATISMO.
O batismo é meio instituído por Jesus para aplicar a cada alma individual a reparação do pecado original que Ele nos obteve na cruz. Jesus não nos força a receber seu dom, esse dom de vida sobrenatural que Ele nos conseguiu. Oferece-o com todo interesse, mas cada um tem que aceitá-lo livremente. E essa aceitação realiza-se quando recebemos o sacramento do batismo.
Então a via normal que encaminha o homem ao fim último que Deus lhe destinou, á bem aventurança sobrenatural, é o sacramento do Batismo ( batismo de água ). A fidelidade à vida sacramental constitui antecipação da vida celeste.
Todavia desde a antiguidade se reconhecem dois outros meios que podem eventualmente suprir o sacramento do batismo.
1) O martírio ( Batismo de sangue ), ou seja, a entrega da própria vida em testemunho da fé. Tal ato supõe, no grau mais intenso de que seja capaz o indivíduo, amar a Deus e odiar ao pecado. É assim a mais perfeita imitação do sacrifício de Cristo. Por isto purifica a alma, tornando-a apta a passar imediatamente à visão de Deus. O martírio foi sempre considerado o ideal da perfeição, e o mártir foi à primeira figura de Santo venerada na história da Igreja;
domingo, 8 de setembro de 2013
O que é Pentecostes?
"Pentecostes (do grego, pentekosté), é o qüinquagésimo dia após a Páscoa, comemora o envio do Espírito Santo à Igreja.
No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (Atos 2,1-4).
Quem é o Espírito Santo?
O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (Atos 1,4-5).
Quem eram os gigantes e os filhos de Deus de Gênesis 6?
Existem diversas interpretações para a passagem bíblica que você nos propõe:
1ª) Para alguns estudiosos, o trecho de Gênese 6,1-4 poderia ter origem mitológica, ou seja, foi meramente transcrito pelo Autor Sagrado, sem indicação da fonte pagã. Assim fazendo, estaria o hagiógrafo salientando que o mundo ia de mal a pior e precisava da intervenção de Deus, culminando no Dilúvio.
Os defensores desta interpretação entendem que os "filhos de Deus" seriam originalmente, segundo essa fonte extrabíblica, deuses que se uniram às "filhas dos homens" (mulheres). Os católicos não aceitam esta interpretação mitológica, que entende "deuses" como "filhos de Deus".
domingo, 7 de julho de 2013
Os pecados da Igreja
Por Alice von Hildebrand
Afinal, como a Igreja pode ser santa se a história está manchado pelos muitos pecados dos católicos? Ora, essa dúvida só aparece quando não se sabe exatamente o que Cristo quis dizer com as palavras As portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16, 18). Este artigo é uma adaptação de The Church Ask for Forgiveness, publicado pela autora em 2000.
Conta-se que Napoleão, o vencedor de tantas batalhas, após ter mantido o Papa Pio VII prisioneiro em Fontainebleau por longo tempo, queria tomar a Igreja Católica sob a sua tutela para assim alcançar a hegemonia total na Europa. Com isso em mente, redigiu uma Concordata que entregou ao Secretário de Estado, o cardeal Consalvi. O imperador disse ao cardeal que voltaria no dia seguinte e que queria o documento assinado.
Depois de ler a Concordata, Consalvi informou Sua Santidade de que assinar o documento equivaleria a vender a Igreja ao Imperador da França e, por conseguinte, implorou-lhe que não o assinasse. Quando Napoleão voltou, o cardeal informou-o de que o documento não havia sido assinado. O imperador começou então a usar um dos seus conhecidos estratagemas: a intimidação. Teve uma explosão de raiva e gritou: “Se este documento não for assinado, eu destruirei a Igreja Católica Romana”. Ao que Consalvi calmamente replicou: “Majestade, se os papas, cardeais, bispos e padres não conseguiram destruir a Igreja em dezenove séculos, como Vossa Alteza espera consegui-lo durante os anos da sua vida?”
domingo, 30 de junho de 2013
E os que morreram antes de Cristo?
CRISTO DESCEU À MANSÃO DOS MORTOS
632. As frequentes afirmações do Novo Testamento, segundo as quais Jesus «ressuscitou de entre os mortos» (1 Cor 15, 20) (528), pressupõem que, anteriormente à ressurreição, Ele tenha estado na mansão dos mortos (529) este o sentido primeiro dado pela pregação apostólica à descida de Jesus à mansão dos mortos: Jesus conheceu a morte, como todos os homens, e foi ter com eles à morada dos mortos. Porém, desceu lá como salvador proclamando a Boa-Nova aos espíritos que ali estavam prisioneiros (530).
633. A morada dos mortos, a que Cristo morto desceu, é chamada pela Escritura os infernos, Sheol ou Hades (531), porque aqueles que aí se encontravam estavam privados da visão de Deus (532). Tal era o caso de todos os mortos, maus ou justos, enquanto esperavam o Redentor (533), o que não quer dizer que a sua sorte fosse idêntica, como Jesus mostra na parábola do pobre Lázaro, recebido no «seio de Abraão» (534). «Foram precisamente essas almas santas, que esperavam o seu libertador no seio de Abraão, que Jesus Cristo libertou quando desceu à mansão dos mortos» (535). Jesus não desceu à mansão dos mortos para de lá libertar os condenados (536), nem para abolir o inferno da condenação (537), mas para libertar os justos que O tinham precedido (538).
São Pedro foi mesmo o primeiro papa?
CRATO, sexta-feira, 29 de junho de 2012 (ZENIT.org) - A festa de S. Pedro nos coloca uma questão: Pedro morou em Roma, foi enterrado em Roma?
Resolver essa pergunta é importante porque este “morrer de Pedro em Roma e ser enterrado em Roma”, capital do Império Romano, sempre foi interpretado pela Igreja como uma vontade implícita de Cristo, fundador de Cristo, fundador da Igreja, que o Bispo de Roma deve ser considerado o sucessor de Pedro e o seu Vigário na terra.
Que é o dom das línguas?
Um exemplo posterior pode ajudar a entender:
"O maravilhoso vaso do Espírito Santo monsior Santo Antônio de Pádua, um dos escolhidos discípulos companheiros de São Francisco, a quem São Francisco chamava de seu bispo, pregando uma vez diante do Papa e dos cardeais em um consistório em que havia homens de diversas nações, isto é, grega, latina, francesa, alemã, eslavos e ingleses, e de outras diversas línguas do mundo, inflamado pelo Espírito Santo, propôs a palavra de Deus tão devota, sutil, doce, clara e indelevelmente, que todos os que estavam no consistório, embora fossem de diversas línguas, entendiam clara e distintamente todas as suas palavras, como se ele tivesse falado na língua de cada um deles.
E todos estavam estupefatos, e parecia que se havia renovado aquele antigo milagre dos Apóstolos no tempo de Pentecostes, os quais falavam em todas as línguas por virtude do Espírito Santo.
E diziam um ao outro, com admiração: “Não é da Espanha esse que prega? E como ouvimos todos nós que ele fala nas línguas de nossas terras?”. O Papa, semelhantemente, considerando e se maravilhando da profundidade de suas palavras, disse: “Verdadeiramente este é a arca do Testamento e armário da Escritura divina”. Para louvor de Jesus Cristo e do pobrezinho Francisco. Amém."
(I Fioretti de São Francisco, cap. XXXIX)
sábado, 15 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Um católico pode rejeitar o Concilio Vaticano II?
Todo Concílio tem autoridade sobre toda a Igreja
O CDC é muito claro sobre a autoridade de um Concílio Ecumênico:
Cân. 337 § 1. O Colégio dos Bispos exerce seu poder sobre toda a Igreja, de modo solene, no Concílio Ecumênico.
§ 2. Exerce esse poder pela ação conjunta dos Bispos espalhados pelo mundo, se essa ação for, como tal, convocada ou livremente aceita pelo Romano Pontífice, de modo a se tornar verdadeiro ato colegial.
§ 3. Compete ao Romano Pontífice, de acordo com as necessidades da Igreja, escolher e promover os modos pelos quais o Colégio dos Bispos pode exercer colegialmente seu ofício no que se refere à Igreja universal.
O cân. 337 ensina que a Igreja no Concílio Ecumênico exerce de modo solene seu poder sobre toda a Igreja. O cânon não diz que este poder é reservado aos Concílios dogmáticos somente. Nem tão pouco diz que a simples reunião dos Bispos e as deliberações resultantes dela (por aprovação do voto da maioria) figure autêntico ato colegial.
sábado, 8 de junho de 2013
De onde vem a Missa?
Apesar da palavra não estar na Biblia, a Missa já era celebrada desde a época apostólica:
"E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.
E havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos. " (Atos 20:7-8)
"Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem." (1 Coríntios 11:23-30)
Santo Inácio de Antioquia, (35 d.C ~ 105 d.C.), 3º bispo e sucessor de Pedro em Antioquia, conheceu pessoalmente São Paulo e foi discipulo direto do Apostolo João; já relatava a celebração Eucaristica:
“Abstêm-se eles da Eucaristia e da oração, por que não reconhecem que a Eucaristia é a carne de nosso Salvador Jesus Cristo, carne que padeceu por nos sos pecados e que o Pai, em Sua bondade, ressuscitou.” (Epístola aos Esmirnenses, cap 7)
São Justino Matir viveu por volta de 100 a 165 d.C. e veja que ele já descreve a estrutura da Missa como conhecemos (Lembre-se que o Apostolo João viveu até proximo o ano 100):
sábado, 26 de janeiro de 2013
Inquisição
Em síntese: O Prof. João Bernardino Gonzaga expõe aos leitores traços tipicos do mundo medieval e pós-medieval, em que funcionou a Inquisição. Evidencia, mediante pesquisa do Direito Penal da Idade Média, que os procedimentos da Inquisição eram os do Direito Civil da época, de modo que não causavam estranheza nem aos sábios nem ao povo simples. Apesar disso, nota-se que a Inquisição, não raro, abrandou a jurisprudência do seu tempo; soube abrir exceções em favor dos condenados e os seus juizes tentaram comportar-se com honestidade e retidão de Intenções, certos de que os bens espirituais são mais valiosos do que os materiais e, por isso, merecem todo o zelo da parte de quem os professa.
As páginas que se seguem, reproduzem trechos do livro do Prof. J. B. Gonzaga, livro de leitura altamente proveitosa, pois põe em relevo vários traços da vida medieval e pós-medieval que são desconhecidos do homem contemporâneo e habilitam a compreender melhor o fenômeno "Inquisição'
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
O nome de Deus. Javé, Jeová ou YHWH?
Por: Dominus Vobiscum
Quando Deus Se revelou a Moisés, e ele perguntou a este mesmo Deus qual seria o seu nome, Deus respondeu: Eu sou O que sou. Este nome, traduzido como “Eu sou O que sou”, é uma tradução do hebraico, do chamado Tetragrama, o Nome Inefável de Deus.
O Tetragrama YHVH, que latinizado, seria JHVH, refere-se ao nome do Deus de Israel, יהוה. É formado pelas consoantes Yud(י ) Hêi ( ה ) Vav ( ו ) Hêi ( ה ) e era escrito da direita para esquerda, יהוה ou seja,HVHY. O Tetragrama YHVH aparece mais de 6 800 vezes – sozinho ou em conjunção com outro “nome” – no Texto Massorético do Antigo Testamento.
De onde vem o dinheiro do Vaticano?
A riqueza do Vaticano não pode ser analisada em termos absolutos, mas comparada com os outros Estados; nesse sentido é o menor orçamento entre as nações.
Entrevista com John L. Allen Jr, vaticanista, é o correspondente da NCR. Alguns dados retirados da entrevista:
O orçamento anual do Vaticano é de US$ 300 milhões; 50% deste orçamento vem de doações; a avaliação das propriedades do Vaticano deveria se aproximar dos US$ 500 milhões; nos Estados Unidos, a Universidade de Notre Dame – tem um orçamento operativo de mais de US$ 1 bilhão – isto é, pode financiar o Vaticano três vezes.
Entrevista com John L. Allen Jr.
domingo, 6 de janeiro de 2013
O que é ecumenismo?
É um belíssimo movimento de fé e amor suscitado pelo Espírito Santo no coração de tantos cristãos de diversas comunidades eclesiais no sentido de rezar e trabalhar com esforço sincero para conseguir uma maior unidade entre os cristãos. Assim, a finalidade última do movimento ecumênico é a unidade visível da Igreja de Cristo, expressa na comunhão de fé e amor entre todos os que têm o nome de cristãos. Sendo assim, o ecumenismo dá-se somente entre as comunidades cristãs, isto é, aquelas que aceitam Jesus como Senhor, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Salvador do mundo, e professam a Santa e Indivisa Trindade do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Neste sentido, não são cristãos os espíritas, as testemunhas de Jeová, os mórmons...Com eles, não se deve falar em ecumenismo: com os não-cristãos faz-se diálogo inter-religioso, que é a busca de um respeito recíproco para trabalhar em prol do bem comum e dos valores humanos universais. Então, a palavra-chave para o ecumenismo é unidade; já para o diálogo inter-religioso, a palavra-chave é respeito.
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