domingo, 27 de outubro de 2013

"Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mt 7:1)


O que Jesus quis dizer quando disse para não julgar os outros?

Jesus disse a famosa frase : "Não julgueis, para que não sejais julgados." (Mateus 7:1)

Algumas pessoas usam isto para encerrar conversas quando o assunto se volta para a moralidade sexual.

"Jesus não disse para não julgar os outros?" Ou "Quem é você para julgar?"

Jesus quis dizer essas palavras para ser usado dessa maneira? Se não, o que ele quis dizer?

1) Não é uma cobertura para o comportamento imoral em geral

É claro que Jesus não tinha a intenção de que suas palavras fossem usados como um disfarce para um comportamento imoral.

Ele não quis sejam usados como um resposta pronta ou clichê para encerrar as tentativas de advertir as pessoas envolvidas em um comportamento imoral.

Na verdade, o próprio Jesus fez muitas advertencias sobre a conduta moral apropriada. Este é, na verdade, o assunto do Sermão da Montanha (Mateus 5-7), em que essas palavras são ditas.

2) Nem mesmo um disfarce para o mau comportamento sexual

Jesus tinha um pouco a dizer sobre a imoralidade sexual como a notar, por exemplo, no Sermão da Montanha, que mesmo a cobiça em pensamento era um pecado:

"Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela."

Mateus 5:27-28

3) Não é uma proibição de advertir os outros

Jesus também não tinha a intenção de que suas palavras seriam usados para impedir de se advertir os outros quando eles estão cometendo um comportamento pecaminoso .

sábado, 26 de outubro de 2013

O IV Concilio de Constantinopla mandou adorar imagens?


Alguns sites tem tentado usar a seguinte acusação:

Deviam aprender com catecismo de vocês católicos, pois a própria cartilha de Roma condena o que ela pratica:

"A idolatria não diz respeito apenas aos falsos cultos do paganismo. Continua a ser uma tentação constante para a fé. Ela consiste em divinizar o que não é Deus. Há idolatria desde o momento (((em que o homem h...onra e reverencia uma criatura [[[em lugar de Deus]]], quer se trate de deuses ou de demônios (por exemplo, o satanismo), do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do Estado, do dinheiro, etc., «Vós não podereis servir a Deus e ao dinheiro», diz Jesus (Mt 6, 24). Muitos mártires foram mortos por não adorarem «a Besta», recusando-se mesmo a simularem-lhe o culto. A idolatria (((recusa o [[[senhorio único de Deus]]]; é, pois, incompatível com a comunhão divina))).


A vida humana unifica-se na (((adoração do Único))). O mandamento (((de adorar [[[o único Senhor]]]))) simplifica o homem e salva-o duma dispersão ilimitada. A idolatria é uma perversão do sentido religioso inato no homem. Idólatra é aquele que «refere a sua indestrutível noção de Deus seja ao que for, que não a Deus."


(Catecismo da Igreja Católica, Parágrafos 2113, 2114)


Entretanto, Assim diz o Concílio de Constantinopla:

“Se alguém, não ADORA A IMAGEM de Cristo Salvador, não verá a sua forma no Segundo Advento. DA MESMA FORMA, honramos e ADORAMOS A IMAGEM da sua Imaculada Mãe, e as IMAGENS DOS SANTOS… Aqueles que assim não sentem, sejam amaldiçoados”.

[CANON III do Concílio IV de Constantinopla (869-870)].

sábado, 5 de outubro de 2013

Qual o destino após a morte?



A maior esperança cristã é esta: a vida não termina na morte, mas continua no além. E muitos perguntam “o que virá depois?”. Somente a fé católica tem resposta clara para esta questão.

A Carta aos hebreus diz que “está determinado que os homens morram uma só vez e em seguida vem o juízo” (Hb 9,27). Para nós católicos, isso liquida de vez com a mentira da reencarnação, que engana tantas pessoas, e as deixa despreparadas diante da morte, acreditando neste erro, e com uma falsa idéia de salvação.

São Paulo ensinava aos cristãos de Corinto, muito influenciados pela mitologia grega que dominava a região, que “ao se desfazer esta tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma habitação eterna,  no céu” (2Cor 5,10). Mas, Paulo não deixou de dizer que “teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo. Alí cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo” (2Cor 5,10).

A Igreja nos ensina que logo após a morte vem o Juízo particular da pessoa. Diante da justiça perfeita de Deus, seremos julgados. Mas é preciso lembrar que o Juíz é o mesmo que chegou até o lenho da Cruz para que ninguém fosse condenado, e tivesse à sua disposição, através dos Sacramentos da Igreja, o perdão e a salvação que custaram a Sua Vida.

O matrimônio

"Então o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar.
E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem.
"Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem."
Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne."
Gênesis 2:21-24

Desde a criação, Deus já nos revela o sentido do matrimônio.
Jesus ao ser questionado sobre a possibilidade de divórcio, responde assim:

"Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,
E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem."
Mateus 19:3-6

O homem e a mulher pelo matrimônio, devem e se tornam apenas uma carne, a infidelidade macula essa união, ofende a Deus, a esposa ou esposo e atenta contra nós mesmos:

"Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;"
Efésios 5:28-29

Por que guardar o domingo e não o sábado?


A obrigação de cultuar a Deus pelo menos uma vez por semana, para reconhecer que Deus é o Senhor do tempo e de nossa vida, vem da própria lei dada a Moisés no Sinai.

Com efeito, no Decálogo se lê no terceiro mandamento:

"Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias, e farás neles as tuas obras. O sétimo dia, porém, é o sábado do Senhor teu Deus"
(Exodo 20, 8-10).

A Igreja, após a ressurreição de Cristo, passou a santificar o primeiro dia da semana, no lugar do sábado.
O motivo é que Jesus ressuscitou no Domingo, primeiro ou oitavo dia da semana, inaugurando a Nova Criação, libertada do pecado.

Assim o Domingo (= dominus, dia do Senhor) é a plenitude do Sábado judaico. Sabemos que o Antigo Testamento é um figura do Novo; o Sábado judaico é um figura do Domingo cristão.

O Catecismo da Igreja assim explica:

§2175 – “O Domingo distingue-se expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, cada semana, e cuja prescrição ritual substitui, para os cristãos. Leva à plenitude, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do Sábado judaico e anuncia o repouso eterno do homem em Deus. Com efeito, o culto da lei preparava o mistério de Cristo, e o que nele se praticava prefigurava, de alguma forma, algum aspecto de Cristo (1Cor 10,11)”.


Os Apóstolos celebravam a Missa “no primeiro dia da semana”; isto é, no Domingo, como vemos em Atos 20,7“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para a fração do pão…”