domingo, 30 de junho de 2013

E os que morreram antes de Cristo?



CRISTO DESCEU À MANSÃO DOS MORTOS

632. As frequentes afirmações do Novo Testamento, segundo as quais Jesus «ressuscitou de entre os mortos» (1 Cor 15, 20) (528), pressupõem que, anteriormente à ressurreição, Ele tenha estado na mansão dos mortos (529) este o sentido primeiro dado pela pregação apostólica à descida de Jesus à mansão dos mortos: Jesus conheceu a morte, como todos os homens, e foi ter com eles à morada dos mortos. Porém, desceu lá como salvador proclamando a Boa-Nova aos espíritos que ali estavam prisioneiros (530).

633. A morada dos mortos, a que Cristo morto desceu, é chamada pela Escritura os infernos, Sheol ou Hades (531), porque aqueles que aí se encontravam estavam privados da visão de Deus (532). Tal era o caso de todos os mortos, maus ou justos, enquanto esperavam o Redentor (533), o que não quer dizer que a sua sorte fosse idêntica, como Jesus mostra na parábola do pobre Lázaro, recebido no «seio de Abraão» (534). «Foram precisamente essas almas santas, que esperavam o seu libertador no seio de Abraão, que Jesus Cristo libertou quando desceu à mansão dos mortos» (535). Jesus não desceu à mansão dos mortos para de lá libertar os condenados (536), nem para abolir o inferno da condenação (537), mas para libertar os justos que O tinham precedido (538).

São Pedro foi mesmo o primeiro papa?



CRATO, sexta-feira, 29 de junho de 2012 (ZENIT.org) - A festa de S. Pedro nos coloca uma questão: Pedro morou em Roma, foi enterrado em Roma?

Resolver essa pergunta é importante porque este “morrer de Pedro em Roma e ser enterrado em Roma”, capital do Império Romano, sempre foi interpretado pela Igreja como uma vontade implícita de Cristo, fundador de Cristo, fundador da Igreja, que o Bispo de Roma deve ser considerado o sucessor de Pedro e o seu Vigário na terra.

Quem morre sem batismo, vai para o inferno?


Fonte: padrepauloricardo.org - Quem morre sem batismo vai direto para o inferno?

Que é o dom das línguas?



Um exemplo posterior pode ajudar a entender:

"O maravilhoso vaso do Espírito Santo monsior Santo Antônio de Pádua, um dos escolhidos discípulos companheiros de São Francisco, a quem São Francisco chamava de seu bispo, pregando uma vez diante do Papa e dos cardeais em um consistório em que havia homens de diversas nações, isto é, grega, latina, francesa, alemã, eslavos e ingleses, e de outras diversas línguas do mundo, inflamado pelo Espírito Santo, propôs a palavra de Deus tão devota, sutil, doce, clara e indelevelmente, que todos os que estavam no consistório, embora fossem de diversas línguas, entendiam clara e distintamente todas as suas palavras, como se ele tivesse falado na língua de cada um deles. 

E todos estavam estupefatos, e parecia que se havia renovado aquele antigo milagre dos Apóstolos no tempo de Pentecostes, os quais falavam em todas as línguas por virtude do Espírito Santo.

E diziam um ao outro, com admiração: “Não é da Espanha esse que prega? E como ouvimos todos nós que ele fala nas línguas de nossas terras?”. O Papa, semelhantemente, considerando e se maravilhando da profundidade de suas palavras, disse: “Verdadeiramente este é a arca do Testamento e armário da Escritura divina”. Para louvor de Jesus Cristo e do pobrezinho Francisco. Amém."
(I Fioretti de São Francisco, cap. XXXIX)

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Um católico pode rejeitar o Concilio Vaticano II?



Todo Concílio tem autoridade sobre toda a Igreja

O CDC é muito claro sobre a autoridade de um Concílio Ecumênico:

Cân. 337 § 1. O Colégio dos Bispos exerce seu poder sobre toda a Igreja, de modo solene, no Concílio Ecumênico.

§ 2. Exerce esse poder pela ação conjunta dos Bispos espalhados pelo mundo, se essa ação for, como tal, convocada ou livremente aceita pelo Romano Pontífice, de modo a se tornar verdadeiro ato colegial.

§ 3. Compete ao Romano Pontífice, de acordo com as necessidades da Igreja, escolher e promover os modos pelos quais o Colégio dos Bispos pode exercer colegialmente seu ofício no que se refere à Igreja universal.

O cân. 337 ensina que a Igreja no Concílio Ecumênico exerce de modo solene seu poder sobre toda a Igreja. O cânon não diz que este poder é reservado aos Concílios dogmáticos somente. Nem tão pouco diz que a simples reunião dos Bispos e as deliberações resultantes dela (por aprovação do voto da maioria) figure autêntico ato colegial.

sábado, 8 de junho de 2013

De onde vem a Missa?



 Apesar da palavra não estar na Biblia, a Missa já era celebrada desde a época apostólica:

"E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.
E havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos. " (Atos 20:7-8)

"Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem."  (1 Coríntios 11:23-30)

Santo Inácio de Antioquia, (35 d.C ~ 105 d.C.), 3º bispo e sucessor de Pedro em Antioquia, conheceu pessoalmente São Paulo e foi discipulo direto do Apostolo João; já relatava a celebração Eucaristica:

“Abstêm-se eles da Eucaristia e da oração, por que não reconhecem que a Eucaristia é a carne de nosso Salvador Jesus Cristo, carne que padeceu por nos sos pecados e que o Pai, em Sua bondade, ressuscitou.” (Epístola aos Esmirnenses, cap 7)

 São Justino Matir viveu por volta de 100 a 165 d.C. e veja que ele já descreve a estrutura da Missa como conhecemos (Lembre-se que o Apostolo João viveu até proximo o ano 100):